Escutei algures o eco pungente de uma premonição… o tilintar de algemas que aprisionam o espírito… múltiplas reverberações estilhaçam a minha mente… como um termo… um desfecho…
Inocência perdida… e encontrada nos escombros… numa fracção de segundo…
Será que alguém saberá o que perde até deixar algo para trás?...
Especulação selvagem… sonhos… medos… esperanças… desejos… correm desenfreados pela minha memória… do substancial ao efémero… no célere clique daquele desfecho…
Agora há que limpar a mente… deixar as reverberações assentarem… esperar novamente por ti… impaciente… chega de pensar… chega de duvidar… chega de escrever…
Apenas tu… Flor… És fundamental no meu Jardim!
