Está quase.
Eu sei!
Cada estocada libera uma energia frenética.
Eu sinto!
Cerras-te subtilmente, arqueias e os gemidos formam um crescendo sinfónico.
Eu oiço!
Espreito o nosso encaixe e contemplo o brilho lúbrico que emana de Nós.
Eu vejo!
As tuas unhas rasgam os lençóis. A Tua maquilhagem dissolve-se nesse rosto etéreo, os Teus dentes esmagam o Teu lábio inferior, saliva cintilante desponta na ponta da Tua língua, enquanto desconstróis todas as noções convencionais de Beleza e Te entregas à Nossa Foda.
Eu deliro!
Eu apuro que me desejas um pouco mais fundo… que sove mais uma vez com a fricção da minha glande aquele Teu pontinho específico.
Eu acedo prontamente!
Será que essa Alma e esse Corpo me pertencem?
Que pergunta parva!
Existirá Eternidade?...