Meu rosto…
Minha boca é o teu colo.
Eis-me exposto
Predisposto
A ser o teu solo
Despido de qualquer torpor
Invocando o teu furor.
Descerra a janela que murmura
Sob o jugo de halos inusitados
Escorrendo versos de ternura
Ritmados pela tua cintura
E pelo teu néctar afofados.
Afogo-me nas ondas deste idílio
Perecendo neste deleitoso exílio.
